quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Folclore - Folguedos




BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS

Definição de brincar – o mesmo que divertir-se.

Brincos e brincadeiras – ato de brincar, entreter-se em jogos de crianças! O mesmo que entretenimento.

Exemplos: pular corda, jogas damas, 5 Marias, brincar de roda, pular “sapata”, jogar bola, brincar de “rato e gato”.

A brincadeira requer mais de uma pessoa – é coletiva, socializante, reúne crianças. Por vezes, a brincadeira, requer um implemento que nem sempre trata-se de um brinquedo. Ex: vara para brincar de “chicote queimado”; pedra para jogar “sapata”, corda para pular.

Brinquedo – objeto que serve para as crianças brincarem. O brinquedo é individual pois, a criança, pode brincar sozinha com ele; exemplo: boneca, bola, peteca, bilboquê, pião, pandorga, perna-de-pau, bichos de pano, autinho, carrinho, mobilinha.

Há brinquedos industrializados e os folclóricos. Os industrializados são feitos em serie. Ex: bonecas de plástico, de louca, autinhos de metal; bolas de borracha. O brinquedo folclórico apresenta as seguintes características:

1) São confeccionados a mão com auxílio de pequenas ferramentas;

2) tem tradicionalidade no meio onde aparecem;

3) tem aceitação coletiva no grupo;

4) seu uso é transmitido através a imitação.

Exemplos: bruxa de pano, catavento, piorra, pião, cavalinho de pau, boneco de sabugo, bola de meia (tucha), bonecos de engonço (com armação de madeira, cordões, “vira cambalhotas”).

Observações – Fantoches ou títeres pertencem ao teatro, não são brinquedos. Sua provável origem seria Índia ou Egito; eram os chamados “neuro-spata” das feiras gregas de onde foram para Roma com a denominação de “baratini” ou “pupazi”.

No Brasil, o fantoche aportou no Nordeste onde adquiriu o nome de “mamulengo” (mão molenga). No Rio Grande do Sul, entrou com os colonos germânicos como Kasperle, depois foi denominado Gaspar. Teve função educativa entre as crianças.

As brincadeiras constam de jogos, passeios e rodas cantadas. A música empregada nas brincadeiras é folclórica e passada de geração para geração.

A maioria das brincadeiras de roda recebemos dos portugueses. Muitas delas são encontradas no RS e nos Açores.

Embora as crianças lancem mão de qualquer objeto para brincar nem todos são classificados como brinquedos. Ex: bonecos confeccionados com palha de milho destinados a servirem de ornamento no ciclo natalino, ou para enfeitar a cozinha (bonecas de palha com avental e vassourinha), são classificados como artesanato folclórico ornamental.

O mesmo acontece com as cabecinhas de bonecas, ou bonequinhas que se penduram nas chaves dos guarda-roupas, ou com os bonecos ou bichinhos que enfeitam as geladeiras (levando-se em conta o material e técnicas empregadas).

Atualmente, tais enfeites classificam-se na faixa de artesanato popularesco, porque são, na maioria, feitos em moldes, ou confeccionados com orientação revistas especializadas e empregam os mais diversos materiais.

Muitas brincadeiras estão no “faz de conta” como: brincar com água, aveia, “comidinha” etc... ou reproduzir fatos do dia a dia – aniversario da boneca, batizado etc...

O importante para o registro de brinquedos é que se anote o material de que é feito, sua forma e utilização.

Quanto às brincadeiras registrem-se:

1) a formação (circulo, fileira, fila...) isto é, a posição das crianças ao inicio das brincadeiras;

2) o desenvolvimento ou desenrolar das ações;

3) letra e música (registro musical – gravação ou anotado na pauta).



Lílian Argentina Braga Marques - Folclorista
Fonte:http://www.mtg.org.br/folguedos.html

Bumba meu Boi




Bumba meu Boi
O bumba-meu-boi é uma dança folclórica típica do norte e nordeste brasileiro, que acontece em meados de novembro a janeiro.
Ela mistura a dança e a representação teatral, onde os personagens são humanos e animais fantásticos, principalmente o boi. A história mistura sátira, comédia, tragédia e drama, na qual a figura do homem é frágil diante da força bruta do boi. A história é contada através de cantos e declamações, e os acontecimentos permeiam a vida, morte e ressureição de um boi.
Os personagens principais são: o boi estimado, o fazendeiro branco, dono do boi, o vaqueiro negro e sua mulher cabocla. Nas diferentes regiões do norte e nordeste, há uma variação quanto ao personagem principal. Em alguns locais é o boi, e em outros é o vaqueiro que rouba o boi.
Há uma grande variação também nos nomes atribuídos aos personagens. O boi pode ser chamado de Mimoso, Barroso ou Estrela. O vaqueiro tem nomes como Pai Francisco, Mateus, Fidélis, Nego Chico, Sebastião, entre outros. Já o fazendeiro é conhecido por: Capitão Boca Mole, Senhor Branco, Capitão-do-Mato, Capitão-Marinho, Amo, Patrão, Coronel, Comandante, etc.
A representação conta com alegorias muito coloridas, sendo que a alegoria do boi é feita com uma armação de madeira coberta por tecidos bordados, na forma de um touro. O homem que fica dentro desta alegoria é chamado de “miolo do boi”.
O enredo é diferente de região para região. Com pequenas modificações, através da dança e da cantoria, a história contada é a seguinte: a mulher de um vaqueiro, grávida, tem o desejo de comer língua de boi. O vaqueiro rouba o boi do fazendeiro para satisfazer o desejo da mulher. O fazendeiro é muito apegado ao boi, e mobiliza vários outros personagens coadjuvantes na busca pelo boi. A diferença mais comum é a questão moral. Vilões e mocinhos variam em cada auto.
O destino do boi também é variado. Em alguns autos ele adoece e morre, em outros sobrevive, e em algumas versões morre, porém ressuscita.
Segundo historiadores, o bumba meu boi tem origem na cultura européia (espanhola e portuguesa), africana e indígena. A tradição no norte e nordeste é iniciar a festa do boi em frente à casa de quem convidou o grupo, que alias é quem patrocina a festa.

Fonte:http://www.infoescola.com/folclore/bumba-meu-boi/

Brinquedo comum e brincadeira adaptada


Crianças portadoras de deficiências podem brincar, a princípio, com quase qualquer brinquedo comum. Entretanto, a escolha de objetos com algumas características específicas, adaptações ou intervenções do adulto na brincadeira podem propiciar uma experiência lúdica mais proveitosa.

"O brinquedo da criança com deficiência física não precisa ser diferente daquele que o irmão, o primo ou o vizinho tem", diz Lina Silva Borges Santos, coordenadora da terapia ocupacional infantil da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). "Isso ajuda na auto-estima, porque a criança identifica os seus brinquedos com aqueles que estão em outros lugares."

"Os brinquedos não são especiais, mas a seleção deles é", diz a pedagoga Nylse Cunha, que trabalha com educação de portadores de necessidades especiais. "O brinquedo deve ser compatível com as possibilidades da criança. A seleção deve ser cuidadosa, para não provocar frustração."

Portanto, é fundamental conhecer a deficiência que a criança porta. "Devem-se considerar, mais que a idade, suas capacidades motoras, cognitivas e sensoriais e seus interesses", diz a terapeuta ocupacional Carla Cilene Baptista da Silva, doutora em psicologia pela USP.

Desenvolvedores de brinquedos para deficientes procuram integrar todas as crianças na brincadeira. A professora Marta Dischinger, da faculdade de arquitetura da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), aplica isso em uma disciplina optativa que ministra. Nela, projetam-se brinquedos para deficientes, para reabilitação ou inclusão. "Nós entramos em contato com as crianças e os terapeutas e, a partir disso, desenvolvemos os produtos", conta.

Para eles, os brinquedos são projetados para várias deficiências e também para não-deficientes. O jogo da memória em alto relevo, por exemplo, foi desenhado para que crianças com deficiência visual possam jogar com crianças com visão normal. "Cada um joga de acordo com o que pode", diz Dischinger.

Segundo Silva, crianças com deficiência mental moderada pode brincar com jogos de tabuleiro ou de regras. "Entretanto, elas podem precisar de mais tempo para compreender as regras ou de que se facilitem as regras originais."

O ambiente em que a criança brinca também oferece atenção especial. "Para deficientes mentais, o lugar deve ser tranqüilo, sem estímulos exagerados", aconselha Fátima Amatucci, coordenadora da área de educação da Apae-SP (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo).

Já para deficientes físicos, o foco é a capacidade de manipulação dos objetos. Pode ser necessário adequar espaço físico e posicionamento da criança, bem como os próprios brinquedos. Algumas crianças têm dificuldade de segurar objetos. Para elas, "é melhor dar brinquedos grandes, sem peças pequenas", diz Silva.

Brinquedo comum e brincadeira adaptada
Para crianças cegas, os brinquedos devem estimular outros sentidos, que não sejam a visão: tato, olfato, audição, paladar. "80% de tudo o que uma criança aprende é através da visão. A criança cega não tem isso. Então é preciso dar acesso maior ao número de objetos do ambiente, principalmente os que ela não sabe para que servem", diz Mara Siaulys, presidente da Laramara (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual).

A partir de sua experiência com crianças cegas, Mara criou 109 brinquedos, sendo que uma parte são adaptações de brinquedos já existentes e outra são produtos especificamente para cegos (em braille). O restante é para todas as crianças. "Os brinquedos servem para todas as crianças, pois socialização e inclusão são nossos primeiros objetivos."

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/guiadobrinquedo/fo3009200509.shtml

Brincadeiras Antigas

Brincadeiras Antigas
Algumas brincadeiras resistem ao tempo. E você pode estar se divertindo do mesmo modo que seus pais ou avós. No esconde-esconde, uma pessoa procura enquanto as outras se escondem. No passa-anel, é preciso adivinhar quem ficou com o anel que passou de mão em mão. Das brincadeiras com bola, a queimada é uma das preferidas. Divididos em dois campos, jogadores de duas equipes atiram a bola sobre os adversários. Se ela acertar qualquer parte do corpo de alguém e cair no chão, a pessoa atingida é “queimada” e eliminada. Ganha o time com menos jogadores atingidos pela bola

Brinquedos de Garrafa Pet






Reciclar é imaginar e fazer o mundo melhorar!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


Quilombo


A palavra "quilombo" tem origem nos termos "kilombo" (Quimbundo) ou "ochilombo" (Umbundo), presente também em outras línguas faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, designava apenas um lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; posteriormente passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.

Foi no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autónomas de escravos fugitivos. Havia escravidão, porém, em alguns quilombos.
Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso.[2] Embrenhados nas matas, selvas ou montanhas, esses núcleos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio, alguns tendo mesmo prosperado. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país. Primeiramente um destaque especial ao estado de Alagoas, mais precisamente no interior do estado na cidade de União dos Palmares, que até hoje concentra o principal e maior quilombo que já existiu: o quilombo dos Palmares.[3] Segundo os registros existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os seus habitantes,[4] denominados de "quilombolas", eram originalmente agrupamentos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial. Em algumas épocas e locais, tentaram reproduzir a organização social africana,[5] inclusive com a escolha de reis tribais.

Embora a abolição tenha sido oficialmente alcançada em 13 de maio de 1888, alguns desses agrupamentos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento. Outros transformaram-se em localidades, como por exemplo Ivaporanduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.

A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de terras e de escravos, com o duplo fim de se reapossar dos elementos fugitivos e de punir exemplarmente alguns indivíduos, visando atemorizar os demais cativos.



fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quilombo

Brinquedoteca

Brinquedoteca
Segundo Maluf a brinquedoteca é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos dentro de um ambiente lúdico.
A primeira brinquedoteca surgiu nos Estados Unidos, na cidade de Los Angeles em 1934 com o serviço de empréstimo de brinquedos a crianças que não podiam comprá-los. No Brasil a primeira brinquedoteca foi montada pela Apae, em 1973, em São Paulo, voltada a crianças portadoras de deficiência mental.
A autora nos diz que o ambiente da brinquedoteca deve ser alegre, amplo, colorido e bem agradável, as pessoas que trabalham como orientadoras na brinquedoteca devem ser carinhosas e alegres sendo chamadas de brinquedistas.

Dinâmicas de Grupo

-DINÂMICA: “DA ROSA" (INFANTIL)
Objetivo: despertar a atitude em preservar o que temos.
Materiais: uma flor (rosa) natural
Procedimento: fazer um círculo, e cada integrante retira um pedacinho da flor, ao final sobrará apenas o talo da flor. O monitor da dinâmica questiona o que aconteceu? Será que podemos consertar o que fizemos? Essa dinâmica pode ser trabalhada com os pequeninos, a fim de preservar os materias dentro da sala de aula, ou preservar o próprio meio ambiente.
Dinâmica: "dança da cadeira cooperativa"
Objetivo: essa dinâmica serve para quebrar o gelo e fazer com que os participantes pensem sobre cooperação entre o grupo.
Materiais: 1 cadeira
Procedimento: consiste na brincadeira da dança da cadeira(mesmo procedimento), só que em ao invés dos que ficarem sem se sentar sairem, terão que se sentar no colo do amigo, de modo que ninguém fique em pé. É muito engraçado! Ao final, com apenas uma cadeira todo o grupo terá que se sentar um no colo do outro.
Dinâmica: " do papel"
Objetivo: Descontração
Materiais: pedaço de papel, caneta
Procedimento: Forma-se um círculo e em seguida será distribuído um pedaço de papel para cada um, e uma caneta. Logo após a pessoa irá escrever qualquer pergunta que ela quiser, ex: Porque hoje fez sol? entendeu?!É qualquer pergunta, o que vier na cabeça. Ai logo após o instrutor irá pegar os papéis de todos os participantes, embaralhar e entregar um para cada (só que você não poderá pegar o seu), ai depois de feito isso a pessoa vai responder o que estiver naquele papel que ela pegou. Depois que todos responderem sem um ver o do outro, você vai dobrar seu papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito todos juntos. Ai começa a brincadeira. Uma pessoa começa lendo o que está em seu papel, em seguida a pessoa do lado direito ou esquerdo (depende do monitor escolher), digamos que foi pela direita, ai a pessoa vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim sucessivamente, a mesma que respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e o vizinho ao lado responderá a sua resposta é muito legal e divertindo causando muitos risos!!!!

Dinâmica: "Chupa ai"
Objetivo: Estimular o Trabalho em Equipe.
Materiais: Uma bandeija e balas de acordo com o nº de participantes. As balas devem ser colocadas dentro da bandeija.
Procedimento: forma-se um circulo, diga então aos participantes: 'vocês terão que chupar uma bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar a bala e colocar em sua própria boca'.
Os participantes ficam loucos pensando como fazer isso, é interessante colocar a bandeija no chão. Alguns participantes até pegam a bala com a boca e tenta desembrulhar na boca.
Espera-se que eles se ajudem, um participante pegue a bala com as mãos, a desembrulhe e coloque na boca do outro.
Muito divertida esta dinâmica!

Dinâmica "Caixinha de Surpresas"
Objetivo: Dinâmica do autoconhecimento;Falar sobre si
Materiais: caixinha com tampa, eEspelho
Procedimento:Em uma caixinha com tampa deve ser fixado um espelho na tampa pelo lado de dentro. As pessoas do grupo devem se sentar em círculo. O animador deve explicar que dentro da caixa tem a foto de uma pessoa muito importante (enfatizar), depois deve passar para uma pessoa e pedir que fale sobre a pessoa da foto, e não devem deixar claro que a pessoa importante é ela própria. Ao final, o animador deve provocar para que as pessoas digam como se sentiram falando da pessoa importante que estava na foto.

Dinâmica: "Para quem você tira o chapéu"
Objetivo: Estimular a autoestima
Materiais: um chapéu e um espelho
O espelho deve estar colado no fundo do chapéu.
Procedimento: O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu para a pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante. Fizemos com um grupo de idosos e alguns chegaram a se emocionar depois de dizer suas qualidades. Espero que gostem!
Dinâmica: " das diferenças "
Material: Pedaço de papel em branco, caneta
O condutor da dinâmica distribui folhas de papel sulfite em branco e canetas para o grupo. O condutor da dinâmica pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Ele pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes. continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel. Pede que todos parem de desenhar. Todos mostram seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro.
Dinâmica: "Cabra cega no curral"
Objetivo: Proposta da atividade: e fazer com que o grupo se conheça de modo divertido, principalmente os alunos vindos de outras escolas.
Material: Pedaço de papel em branco, caneta, saco plastico, pano preto para cobrir os olhos e cadeiras.
Procedimento:
ORGANIZAÇÃO: Escreva tarefas para serem realizadas pelos alunos; recorte-ás e as coloque dentro de um saco plástico para serem sorteadas; faça um círculo com as cadeiras e coloque os alunos nas mesmas; escolha o primeiro participante e coloque o pano sobre os seus olhos; coloque-o dentro do círculo e movimente-o de modo que perca a direção inicial; o aluno deverá ir para qualquer direção de modo que encoste em outra que estará sentada, esta não deverá sair do lugar. O participante que for tocado, deverá se apresentar e sortear uma tarefa a ser realizada por ele mesmo; o participante que já foi tocado não poderá repetir, de modo o que todos participem.
Dinâmica: “dos problemas”
Material: Bexiga, tira de papel
Procedimento:
Formação em círculo, uma bexiga vazia para cada participante, com um tira de papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica)
O o facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfretamos no nosso dia-a-dia(de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc.
Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado;
2) a quem saiu, o que ele sentiu.

Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão dificil resolvermos problemas quando estamos juntos.
Ele perdirá aos participantres que estorem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele.

Dicas de palavras ou melhores ingredientes:- amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranquilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc...
(as palavras devem ser feitas de acordo com o seu objetivo.
Eu tratabalhei esta dinâmica com dois grupos bem diferentes, um foi um grupo de funcionários de uma empresa de óculos de Franca, e a outro de professoras do ensino infantil pré-escolar. O resultado foi maravilhoso !
Espero que gostem. Abraços.

Dinâmica: “Convivendo com Máscaras”
Objetivo: Proporcionar o exercício da auto e heteropercepção.
Material: Cartolina colorida, tintas, colas, tesouras, papéis diversos e coloridos, palitos de churrasco, CD com a música quem é você (Chico Buarque)
Procedimento:
1. Com a música de fundo cada participante é convidado a construir uma máscara com os materiais disponíveis na sala, que fale dele no momento atual.
2. A partir da sua máscara confeccionada, afixá-la no palito de churrasco para que cada um se apresente falando de si através da mascara.
3. Organizar em subgrupos para que cada participante escolha: A máscara com que mais se identifica; A máscara com que não se identifica; A máscara que gostaria de usar.
4. Após concluir a atividade em subgrupo, todos deverão colocar suas máscaras e fazer um mini teatro improvisado.
5. Formar um círculo para que cada participante escolha um dos integrantes do grupo para lhe dizer o que vê atraz de sua máscara...
6. Abrir para discussões no grupo.
7. Fechamento da vivência.
Esta dinâmica foi baseada na teoria de Vygotsky, visando o processo criativo, através da representação, para a formação da subjetividade e intersubjetividade do indivíduo. Aplicada ao público a partir de 9 anos
Medo de Desafios
Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD).
Procedimento:
Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo. O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: _Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente dificil ou vergonhosa).
Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a múica for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa...é importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem... Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém).
Objetivos:
O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.
A História da “Máquina Registrada”
Exercício de Decisão Grupal
Objetivos:
1. Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão.
2. Explorar o impacto que as suposições têm sobre a decisão.
Tamanho do grupo: Subgrupos formados com cinco a sete membros; sendo possível, orientar vários subgrupos, simultaneamente.
Tempo exigido: quarenta minutos, aproximadamente.
Material utilizado:
- Uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para cada membro participante e para cada grupo.
- Lápis ou caneta.
Procedimento:
1. O animador distribui uma cópia da história da “Máquina Registradora” para cada membro participante que durante sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
2. A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para um trabalho de consenso de grupo, durante doze a quinze minutos, registrando novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
3. O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a do número 6 é verdadeira, e todas as demais são desconhecidas).
4. Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-se sobretudo o impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo.

Exercício da “Máquina Registradora”
A HISTÓRIA: Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.

Declaração acerca da história: Verdadeiro – Falso - Desconhecido
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados ........... V F ?
2. O ladrão foi um homem......... V F ?
3. O homem não pediu dinheiro.......... V F ?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário.................V F ?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu ........V F ?
6. Alguém abriu uma máquina registradora......... V F ?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu....... V F ?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade............ V F ?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário .................. V F ?
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro é um membro da polícia ............ V F ?
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V F ?
Dinâmica do " Qualidade"
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.
Dinâmica do " Pegadinha do Animal"
Entrega-se a cada participante um papel com o nome de um animal, sem ver o do outro. Em seguida todos ficam em círculo de mãos dadas. Quando o animal for chamado pelo coordenador, a pessoa correspondente ao animal, deve se agachar tentando abaixar os colegas da direita e da esquerda. E os outros devem tentar impedir que ele se abaixe.
Obs: todos os animais são iguais, e quando o coordenador chama o nome do animal todos vão cair de "bumbum" no chão, causando uma grande risada geral.
Objetivo: "quebra gelo" descontração geral.
Dinâmica do "Substantivo"
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra mais fácil, dividí-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.
Dinâmica da"Verdade ou Consequência? "
Em círculo os participantes devem estar de posse de uma garrafa que deve ficar ao centro. Ao sinal do Coordenador, alguém gira a garrafa e para quem o bico da garrafa apontar é perguntado: _Verdade ou Consequência? Caso ele escolha verdade, a pessoa onde o fundo da garrafa apontou deve perguntar algo e ele obrigatoriamente deve responder a verdade. Se ele responder consequência deve pagar uma prenda (executar uma tarefa) estipulada pela pessoa que o fundo da garrafa apontou. A que respondeu gira a garrafa.
Dinâmica do"Mestre"
Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o advinhador. Este deve sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar . O advinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o mestre vai em seu lugar.
Esta dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.
Dinâmica do "Rolo de Barbante"
Em círculo os participantes devem se assentar. O Coordenador deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. E o primeiro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém (o coordenador estipula antes ex: que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira, que gostaria de lhe dizer algo, que tem determinada qualidade, etc.) que ele queira e justificar o porquê ! A pessoa agarra o rolo, segura o barbante e joga para a próxima. Ao final torna-se uma "teia" grande.

Essa dinâmica pode ser feita com diversos objetivos e pode ser utilizada também em festas e eventos como o Natal e festas de fim de ano. Ex: cada pessoa que enviar o barbante falar um agradecimento e desejar feliz festas. Pode ser utilizado também o mesmo formato da Dinâmica do Presente .
Dinâmica do "João Bobo"
Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser observado o nível de confiança que os participantes têm um no outro:

Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro-a-ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizado. As mãos ao longo do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente, tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "João bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.
Obs: Pode ser feito também na água.
Dinâmica da Embolação
Esta dinâmica propõe uma maior interação entre os participantes e proporciona observar-se a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos integrantes do grupo.
Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo "bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.

O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Obs: Pode ser feito também na água.
Dinâmica "Tiro pela Culatra"
Quando todos tiverem escolhido a tarefa, Coordenador dá um novo comando:
_Cada pessoa deverá praticar a tarefa, exatamente como foi escolhida para o colega da direita.
É uma dinâmica bem engraçada e é muito utilizada como "quebra gelo".
"O que você parece pra mim...”.
Dinâmica do "O que você parece pra mim...”.
Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.

Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:••(1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;•(2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.
ENTREVISTA
Objetivos 1. Obter conhecimentos, informações ou mesmo opiniões atuais a respeito de um tema. 2. Utilizar melhor os conhecimentos de um especialista. 3. Obter mais informações em menos tempo. 4. Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico. Passos 1. Coordenador apresenta em breves palavras, um tema, deixando várias dúvidas sobre o mesmo(propositalmente). 2. Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade de completar o conhecimento através de entrevista junto a pessoas que são estudiosas do assunto. 3. O grupo define o entrevistado. 4. O grupo, orientado pelo coordenador prepara as perguntas para a entrevista. 5. Convite ao entrevistado. 6. Representante do grupo faz as perguntas. 7. Auditório vai registrando as perguntas. 8. Coordenador possibilita comentários sobre as respostas dadas pelo entrevistado. 9. Coordenador faz uma síntese de todo o conteúdo. 10. Discussão sobre o assunto. 11. Grupo(auditório) apresenta, verbalmente, suas conclusões. Avaliação 1. Para que serviu a dinâmica? 2. O que descobrimos através da entrevista? 3. O que gostaríamos de aprofundar sobre o assunto?
Varinhas que não se quebram
Material a ser usado: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco) Utilidade pastoral: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas. 1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente). 2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe ( será um pouco mais difícil). 3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo. 4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram. 5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.


DECIDINDO EM EQUIPES
OBJETIVO: Desenvolver a competência resolução de problemas em equipe, envolvendo:

Comunicação
Flexibilidade
Iniciativa
 Criatividade
Tomada de decisões
Resolução de problemas

APLICABILIDADE

Treinamento e Desenvolvimento
Seleção
Identificação de potenciais

NÚMERO DE PARTICIPANTES: Até 30 pessoas

TEMPO NECESSÁRIO: 01 hora

MATERIAIS: Fichas descritivas das situações - Lápis e papel para cada equipe

DESENVOLVIMENTO

Separe o grupo em equipes de cinco participantes.

Distribua uma cópia da folha de trabalho (fichas ou uma folha com todas as situações, dependendo do caso), papel em branco e lápis para cada equipe.

Informe que os grupos vão discutir possíveis soluções para cada uma das cinco situações apresentadas, iniciando pela primeira. Se achar conveniente, o facilitador poderá entregar uma situação de cada vez.

A equipe define a solução mais apropriada e a descreve na folha em branco, justificando as razões pelas quais essa alternativa funcionaria. As respostas têm que ser claras e concisas para que os outros possam interpretá-las.

Ao iniciar a atividade, cronometre a atividade em quinze minutos, avisando-os cinco minutos e depois dois minutos antes do término. Terminado o tempo finalize a discussão.

Ao final do tempo as equipes trocam as folhas de resposta entre si. Lêem as respostas escritas na folha de trabalho que receberam.

Depois que todas as respostas tiverem sido vistas, peça amostras de como ela poderia ser resolvida mais facilmente.

A seguir, mostre a resposta dada nas "melhores soluções".

Continue usando o mesmo processo com as outras situações.

MELHORES SOLUÇÕES

Estando o cachorro vigiando todos os seus movimentos, circule a árvore três vezes. A corrente se enrolará ao redor da árvore até o cachorro não poder alcançar as portas do carro.

Não importa onde a quinta banana de dinamite está colocada, porque a árvore não vai tombar em direção alguma. Mesmo assim, sendo madeira ela flutuará e aparecerá à superfície.

Use uma embalagem que seja três polegadas (7,5 cm) menor que a vara de pescar e coloque a vara na embalagem diagonalmente.

Use o entulho do túnel para construir um monte de entulho suficientemente alto para alcançar a abertura acima do túnel.

A declaração foi feita em 1º de janeiro e o aniversário dela é em 31 de dezembro. Portanto, ela tinha nove anos antes de ontem (30 de dezembro), tinha dez anos ontem (31 de dezembro) e mais tarde, este ano, ela completará 11 anos em 30 de dezembro. No próximo ano, ela fará 12 anos em 30 de dezembro.

VARIAÇÃO

Assinale uma situação por equipe, com cada um recebendo uma diferente. Dê-lhes quinze minutos para listar todas as alternativas possíveis e encontrar a melhor solução. Peça a outras equipes para adicionar quaisquer outras alternativas ainda não mencionadas.

Em círculo, abra espaços para os participantes se colocarem.

Estimule-os com as seguintes perguntas:

Como vocês se sentiram neste exercício?
Como foi a participação das pessoas na resolução do problema?
Qual o grau de eficiência das equipes para comunicar suas idéias?
Como sua equipe tomou a decisão sobre as respostas, como chegaram a essa conclusão?
Quais os pontos fortes de sua equipe e aqueles que precisa melhorar na resolução de problemas compartilhada?
Como estas situações se repetem na realidade de trabalho? Que conseqüência traz para os resultados?
O que podemos tirar de aprendizado deste exercício?

O facilitador poderá, neste final, fazer uma breve exposição sobre resolução de problemas em equipe, consenso, ferramentas para a tomada de decisão e outros temas relevantes e dentro de seus objetivos.

É importante que, durante a exposição, o facilitador se reporte ao exercício, fazendo os links necessários e que sua fala seja objetiva, clara e breve.

O auxílio de transparências é bem vindo.

MATERIAL PARA REPRODUÇÃO

SITUAÇÕES

Orientação: Para cada situação apresentada abaixo, discuta soluções possíveis. Escolha a alternativa mais apropriada e a descreva no espaço que se segue ao problema. Justifique a resposta, explicando como esta solução funcionaria. Seja claro(a) e conciso(a) para permitir que os outros interpretem sua resposta.

Você estaciona seu carro debaixo de uma árvore e vai à direção da casa de um amigo quando um cachorro bravo, amarrado a uma árvore, vai a sua direção. Por sorte, você já está fora do alcance do cachorro. Quando você descobre que não há ninguém na casa de seu amigo você volta, mas percebe que tem um problema. Como a corrente do cachorro está presa a árvore, o cachorro tem acesso às duas portas do seu carro. Como você entrará no carro, sem que o cachorro o alcance?

Durante a construção de uma represa você encontra uma árvore de 7,5 m de diâmetro que está quase completamente coberta pela água. Para derrubar a árvore, cinco bananas de dinamite devem ser colocadas ao redor dela. Uma ao sul, outra ao norte, a leste, a oeste e a quinta no lado do qual a árvore deve cair. Mas como a corrente ao redor da água move-se ao sul, a dois nós por hora, em qual lado da árvore você colocaria a quinta banana de dinamite, se você quer que a árvore caia no lado norte?

Você quer mandar uma vara de pescar a um amigo que mora em outra cidade, por ocasião do aniversário dele. Mas como você esperou muito tempo, você precisa mandar o presente por via aérea, para que seu amigo seja alcançado antes do dia do aniversário. Mas você descobre que não pode mandar a vara de pescar por via aérea, porque ela é 7,5 cm maior do que permitem as regulamentações postais. Você analisa o problema por algum tempo e então percebe que ainda pode enviar a vara sem exceder o limite estabelecido. Como você embalaria e enviaria a vara de pescar sem danificá-la, diminui-la, etc.?

Você está fazendo uma caminhada numa área cheia de grutas quando fica preso em uma delas, que mede aproximadamente 3 metros quadrados. As paredes da caverna são feitas de rocha sólida, estendendo-se por pelo menos 1,80 m abaixo do solo, cheio de entulhos. A única abertura é na rocha acima. Você começa a cavar um túnel embora saiba que nunca conseguirá terminá-lo. Como você planejaria sua saída da caverna? O que faria para escapar de lá?

Antes de ontem sua sobrinha tinha nove anos de idade. Ano que vem, ela terá doze anos. Como isso é possível?

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))
OS TRÊS DESAFIOS DO CÍRCULO DE YURT
ORIGEM DO TERMO: O círculo de yurt é originário da tenda circular dos nômades da Mongólia.

OBJETIVO: Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica, incluindo:

Ritmos
Mudanças
 Diferenças individuais
Presença e ocupação de espaços na equipe
 Empatia

APLICABILIDADE

Seminários atitudinais com finalidade de melhoria das relações de trabalho e leitura do tecido social das equipes.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: Até 30 participantes

TEMPO NECESSÁRIO: 30 minutos.

MATERIAIS: Som para CD - Músicas harmonizantes e euforizantes (máximo 30 segundos por ritmo)

AMBIENTE

Sala livre de cadeiras e mesas. Um círculo grande desenhado no chão (com giz ou fita crepe)

DESENVOLVIMENTO:

Metade do grupo fica dentro do círculo e a outra metade fora.

Desafio 1: Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se movimentar no ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após algum tempo, os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-versa.

Fala do facilitador: Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e fluindo com as mudanças.

Desafio 2: Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora fecham os olhos e ao som de uma música harmonizante, passeiam dentro do círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios colegas).

Fala do facilitador: Existem espaços desocupados que cabem todos os componentes de uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir, enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa, sem necessariamente eliminar os outros.

Desafio 3: Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os outros. Ao som de uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento é realizado de forma solene e em silêncio

Fala do facilitador: O maior desafio do ser humano é olhar nos olhos do outro. Ao olhar para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o semelhante com dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada olhar.

Terminar a atividade com abraços.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:
Desafio 01 - coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes.
Desafio 02 - CD Blade Runner - Vangelis. Música One more kiss me dear
Desafio 03 - CD 1492 - Vangelis . Música: Conquista do paraíso.
Abraços - Música: Amizade sincera - Renato Teixeira e Dominguinhos.

Em círculo, realizar um painel livre onde cada participante fala sobre:

Seus sentimentos
Suas facilidades e dificuldades
As semelhanças do círculo de yurt e os círculos reais do trabalho
Os aprendizados e insights.

Ao final, o facilitador poderá reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças, percepção e ocupação de espaços, empatia.

(((FONTE: Este exercício foi inspirado em outro similar, publicado no livro All Together now!, de Lorraine L. Ukens - 1999. Editora Jossey-Bass, San Francisco/Califórnia))))

DESAFIO DA BATATA
OBJETIVO: Participar de um desafio onde as equipes devem planejar de forma compartilhada.

APLICAÇÃO: Treinamento e desenvolvimento de equipes, enfatizando o tema planejamento.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: De 4 a 30 participantes, que trabalharão em times de 03 ou 04 pessoas.

TEMPO NECESSÁRIO: 45 minutos.

MATERIAIS

Um pacote de batatas, destas já prontas e compradas em super mercado, para cada time. (Selecione-as em tamanhos iguais).
Fita (adesiva, "scotch", etc.), fita métrica.
 Vários materiais para empacotar, tais como: algodão, pequenas caixas, embalagens para ovos, etc.; Para serem usados por todos os times.
Dicionário.
 Régua, contador de tempo (relógio, etc.).

PREPARAÇÃO

Coloque a fita e os materiais de embrulho em uma mesa, localizando-os no centro da sala.

DESENVOLVIMENTO:

Instrua os participantes a formarem equipes de três ou quatro membros cada uma.

Distribua uma batata para cada time.

O objetivo de cada equipe será fazer um pacote para enviar sua batata sem nenhum dano à mesma (amassá-la, quebrá-la, etc.). Todos deverão partilhar do mesmo material. A embalagem ou embrulho deverá passar por um teste; ela será sacudida e um dicionário será colocado a uma altura de 15 cm do pacote e será deixado cair sobre ele. Todos os times terão vinte minutos para completar o projeto.

Faça sinal para o início. Cronometre a atividade em vinte minutos. Faltando 02 minutos para o final, avise-os. Depois de 20 minutos, paralise a atividade.

Pegue todas as embalagens/pacotes sacudindo-as, e deixe o dicionário cair sobre todas. Verifique para ver se as batatas quebraram.

As equipes devem discutir isoladamente e depois participar de um plenário apresentando suas conclusões

Roteiro de sugestão:

Como vocês planejaram a atividade?
Como avaliam o resultado final do trabalho?
Que mudanças vocês fariam se fossem realizar o desafio novamente?
 Que semelhanças têm esta atividade com a realidade empresarial?
Que aprendizado vocês tiraram do exercício?

Neste momento o facilitador poderá reforçar os aspectos relativos ao trabalho em equipe, tais como:

 Criatividade e inovação na resolução de problemas
Planejamento
Uso de recursos disponíveis

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))

RETRATO DA TURMA
OBJETIVO: Promover uma discussão e sensibilizar os participantes para o ambiente adequado ao trabalho em equipe.

APLICAÇÃO: Treinamento Gerencial e de Equipes.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: de 5 a 50 - Equipes de 5 participantes

TEMPO NECESSÁRIO: 01 hora.

MATERIAIS

Uma folha de trabalho para cada participante
Um lápis para cada participante (para a variação do jogo, uma folha de trabalho e um lápis para cada participante)
Relógio/ cronômetro

DESENVOLVIMENTO

Distribua uma cópia da folha de trabalho e um lápis para cada participante.

TRABALHO INDIVIDUAL: Diga aos participantes que cada um deles vai criar um retrato do que eles pensam ser o ambiente ideal para o trabalho em equipe. Primeiro vão visualizar este ambiente. Depois usam as folhas de trabalho para descrever, com a maior quantidade possível de detalhes, as condições, o aspecto físico desse ambiente, o comportamento das pessoas e tudo mais que dê uma idéia clara do ambiente ideal. Devem ser muito detalhistas. Tempo: 10 minutos..

TRABALHO EM EQUIPE: Em equipes de 5 pessoas, vão discutir as descrições que criaram, o que é comum entre elas e as diferenças também. Depois, discutir maneiras, modos, pelos quais aspectos práticos, físicos, comportamento dos membros, e tudo o mais que pode dar uma idéia clara desse ambiente ideal de trabalho e construir a CARTILHA DO TRABALHO EM EQUIPE. Diga aos grupos que eles terão vinte minutos para completarem a tarefa.

Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade em vinte minutos, dando um aviso do término, cinco minutos antes.

Direcione uma equipe de cada vez para reportar suas conclusões para o grupo todo, apresentando sua cartilha.

VARIAÇÃO DO EXERCÍCIO

Forme equipes e distribua uma cópia da folha de trabalho para cada uma Diga para desenvolverem uma descrição do ambiente ideal de trabalho e escrever uma descrição com termos detalhados. Cada equipe fará um relatório dessas condições de trabalho, seguido por uma discussão com todos os grupos sobre as semelhanças de diferenças das descrições feitas pelos times.

Em círculo, promover um painel conclusivo, orientando-se pelas perguntas abaixo.

Quais foram as características comuns entre as várias condições discutidas?
Quais foram as características diferentes, não usuais, usadas nas descrições?
Por que, na sua opinião, foram usadas tantas características diferentes nas descrições?
Como percepções individuais causam impacto no modo de gerenciar uma equipe?
Como alguns aspectos descritos poderiam ser incorporados ao seu ambiente de trabalho?
Como fazer com que esta cartilha seja adotada na prática?

(((FONTE: Livro All together now! - Lorraine L. Ukens - editora Jossey-Bass - 1999 (San Francisco - Califórnia))))

A CÁPSULA DO TEMPO
OBJETIVOS: Introduzir o tema Cultura Organizacional, oferecendo a oportunidade para a discussão compartilhada.

APLICAÇÕES: Seminários gerenciais cujo conteúdo esteja focado no realinhamento estratégico e revisão de valores.

TAMANHO DO GRUPO: Até 30 participantes de uma mesma empresa, divididos em equipes de 5 participantes.

TEMPO NECESSÁRIO: 1 hora

MATERIAIS

Uma cópia da folha individual de trabalho para cada participante.
Um lápis para cada participante
Uma cópia da folha de trabalho do time (para cada grupo)
Relógio/ cronômetro

Desenvolvimento

Divisão do grupo em equipes de 5 participantes.

Cenário:

Vocês foram indicados por sua empresa para preparar uma cápsula do tempo, que será colocada numa caixa dentro de um cofre, com instruções para ser aberta daqui a cem anos. Sua equipe deverá determinar o que deve ser colocado em sua própria cápsula, e os itens devem representar a cultura presente de sua organização.

O tempo será de cinco minutos para selecionar três itens ou idéias que desejem incluir na cápsula.

Finalize a discussão depois de cinco minutos e distribua uma cópia da folha de trabalho individual para cada representante e um lápis. Entregue também uma cópia da folha de trabalho do grupo todo, para usarem mais tarde.

Explique a cada participante, que eles terão que preparar uma declaração individual que dariam a um estranho, um retrato claro da cultura de sua organização. Cada declaração será limitada a vinte e cinco palavras, no máximo. Eles usarão a folha de trabalho individual. Eles terão dez minutos para trabalhar nessa tarefa.

Sinalize para o começo. Cronometre a atividade em dez minutos, avisando-os cinco minutos antes do término. Então, paralise a atividade.

Explique que agora, cada time irá discutir as declarações individuais e chegar a uma conclusão sobre quais serão usadas para fazer a declaração da equipe, aquela que será colocada na cápsula do tempo.

Um membro de cada time deverá ser selecionado para passar o relatório final do grupo para a folha de trabalho.

Os times terão vinte minutos para completar a tarefa.

Sinalize para o início da discussão. Cronometre a atividade. Pare a discussão.

Cada grupo, um de cada vez, relatará o conteúdo de sua cápsula do tempo, lendo sua lista de itens e a declaração final. Estimular com aplausos.

Após as apresentações de cada equipe, fixar as declarações à frente da sala e convidar o grupo para formar um círculo. Informar que todos vão participar de um fórum de discussão.

Em círculo, o facilitador estimula as pessoas a participar do painel, através de perguntas.

Sugestões:

Como foi o clima de trabalho nas suas equipes?
Que dificuldades vocês apontam na realização do exercício?
 Como vocês conseguiram integrar as descrições individuais com a descrição do grupo?
O resultado final representa realmente a cultura da empresa?
 Que aspectos vocês julgam positivos na cultura vigente?
O que precisa ser repensado e melhorado na cultura empresarial?
Qual seu nível de comprometimento com estas melhorias?

Neste momento, o facilitador poderá fazer uma breve exposição sobre cultura empresarial e aplicar algum instrumento diagnóstico para reforçar o trabalho das equipes.

Que sua fala seja clara, objetiva e com o aporte de referencial teórico e metodológico.

MATERIAL PARA REPRODUÇÃO

FOLHA DE TRABALHO INDIVIDUAL

Orientação: Liste os três itens que seu time decidiu colocar na cápsula do tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, descreva cada um desses itens de uma maneira que, daqui a cem anos quando a cápsula for aberta, qualquer pessoa terá uma visão clara da cultura de sua organização. Use bastante detalhes.

Item 1:
Item 2:
Item 3:

FOLHA DE TRABALHO DO TIME

Orientação: Liste os três itens que seu time selecionou para colocar na cápsula do tempo. Em no máximo vinte e cinco palavras, decidam "como um time" o conteúdo da declaração a ser feita em cada item, de maneira que daqui a cem anos, quando a cápsula do tempo for aberta, qualquer pessoa terá uma visão clara da cultura de sua organização. Use bastante detalhes.

Item 1:
Item 2:
Item 3:

(((Fonte: Livro: All together now! - Lorraine L. Ukens - 1999 (Editora Jessy-Bass, San Francisco-California)))
ANÚNCIOS
Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.

1 - Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as “palavras proibidas”

Produto: Sabonete

Palavras proibidas:

Sabonete, sabão, banho, perfume, limpar, limpo, limpeza, compra, venda

2 - Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.

Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as “palavras proibidas”

Produto: Pasta dental

Palavras proibidas:

Pasta dental, dentifrício, pasta de dentes, escova, dentes, cárie, hálito, compra, venda

3 - Elabore um anúncio de rádio para o produto indicado.

Seu produto deve ser divulgado sem que, no anúncio, apareçam as “palavras proibidas”

Produto: Computador

Palavras proibidas:

Computador, hardware, software, programa, máquina, rapidez, teclado, disquete, compra, venda
OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL
Objetivos:

1. Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores);
2. Sentir que atrás da instituição há outras instituições;
3. Sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância que se reproduzem.

Tamanho do grupo: Até 30 pessoas.

Tempo exigido: Cerca de 01 hora, dependendo do tamanho do grupo.

Material: Lápis ou caneta e folhas em branco.

Ambiente físico: Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

Processo:

I. O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em “situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas”. Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.

II. Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações.

III. Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os “superiores”, e não com iguais ou com “inferiores”.

IV. Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato: Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.

O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. “Bom-dia”, diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sombracelhas.

Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: “Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência”.

A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira;

V. Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel;

VI. É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.

VII. O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

VIII. A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida.

(((FONTE: Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo, Silvino José Fritzen. 10ª edição. 2º volume, Editora Vozes, 1987. Petrópolis, RJ)))
O HOSPITAL
Expresse suas atitudes sobre o fato mencionado abaixo:

A primeira página do jornal local de maior circulação trazia a notícia bomba: “Indigente tem seu filho na escada da igreja após ser recusada em hospital”.

O Hospital Na. Sra. Do Carmo tornara-se notícia porque no domingo anterior uma indigente em trabalho de parto fora recusada pela recepcionista, alegando que cumpria ordens, pois o hospital, de alto padrão, não aceitava pessoas de convênios e que ali não era uma casa de caridade.

O presidente do hospital apurou superficialmente os fatos e solicitou à chefe da recepção, pessoa de sua confiança e funcionária antiga, que administrasse esse problema, dando-lhe total poderes para decidir o que fazer.

Chefe da Recepção - Tem 50 anos, cursou o 2º grau. Trabalha há 20 anos no hospital. Iniciou como auxiliar de escritório, recepcionista, encarregada e chefe da recepção. Equilibrada, cumpridora de seus deveres, realizou todos os cursos de desenvolvimento do RH e no decorrer destes anos tem demonstrado extremo bom senso e profissionalismo; tende a certa rigidez no cumprimento das normas. Não manifesta abertamente, mas não gosta da encarregada e nem da recepcionista, pois considera que as duas são oportunistas.

Encarregada da Recepção - Responsável direta pelas recepcionistas, é geniosa, sente-se com muito poder por ter tido um caso com o presidente do hospital, mas no fundo tem receio de sua chefia porque reconhece sua incompetência. Em função da gravidade da situação também tem interesse em saber o que realmente aconteceu, tenta administrar o ocorrido, mas é pré-disposta a acusar sua chefe e subordinada, não assumindo sua parcela de responsabilidade.

Recepcionista - Foi admitida no hospital por indicação de seu presidente, que é amigo de sua família há muitos anos. Concluiu o curso de Relações Públicas já faz alguns anos, mas teve dificuldades de conseguir uma colocação. Aceitou este emprego para não ficar parada, mas na realidade sente-se bastante desmotivada por ocupar uma posição abaixo da competência que supõe possuir. É comum trabalhar com desânimo, chegando a deixar claro para as pessoas que atende que não gosta do que faz. Assume que errou, mas que simplesmente cumpriu as exigências de sua encarregada, seguindo orientações dos cursos que participou.

HISTÓRIAS DE SUCESSO
Você pode utilizar-se de histórias de sucesso para promover a motivação e o entusiasmo na equipe de sua empresa. Veja com é fácil:

PASSO 1

Antes de ir ao workshop ou convenção, crie um slogan do concurso, algo do tipo "Vendedor de Sucesso", "Minha história de Sucesso" ou outro. Durante a convenção divulgue na equipe e diga aos funcionários que pensem numa história de sucesso em que eles utilizaram sua criatividade e perspicácia para vender bem, atender bem o cliente ou simplesmente atingir os objetivos.

PASSO 2

Lance o desafio interno:

- Quem entre nós tem a melhor história de sucesso em nossa empresa?

PASSO 3

Estimule e motive todos a participarem, contando e descrevendo a sua melhor história de sucesso.

PASSO 4

Estabeleça um prazo para que todos possam escrever detalhadamente e com criatividade cada história (15 dias, 30 dias, etc.)

PASSO 5

Explique a todos como será escolhida a melhor história, os critérios básicos que serão usados, por exemplo: técnica de vendas, motivação, criatividade, perspicácia, etc...

PASSO 6

Todos deverão, individualmente, apresentar sua história para o grupo. Utilize para isto uma nova reunião ou quantas forem necessárias.

PASSO 7

Delegue ao grupo a responsabilidade de escolher a melhor história. Todos deverão votar, escolhendo uma história que não seja a sua, mas a que, na opinião geral, seja realmente a melhor.

PASSO 8

Institua um prêmio para a melhor história e deixe-a no mural ou em exposição durante um período estipulado ou publique-a no jornal da empresa.

Caso parte de sua equipe, ou toda ela, esteja dispersa em regiões distantes, o que fazer:

1. Divulgue da mesma forma o concurso via carta, e-mail ou fax.
2. Estimule e motive a todos a participarem, contando sua melhor história e remetendo-a a você.
3. Eleja você, segundo seus critérios, a melhor história e envie-as à equipe com uma carta de felicitações ao funcionário.

RESULTADOS POSITIVOS DESSA REUNIÃO

1. Haverá boa motivação de toda a equipe;
2. As histórias poderão ser usadas como um excelente instrumento de treinamento;
3. Você promoverá o debate e a reflexão sobre assuntos importantes do dia-a-dia;
4. Haverá uma grande troca de experiências e, consequentemente, todos sairão ganhando com os bons exemplos citados.

GERENTE DE VENDAS DA EMPRESA XPTO
Você é Gerente de Equipe de Vendas da empresa XPTO.

A vendedora mais antiga da empresa e que detém o respeito de todos, lhe procurou em nome de sua equipe.

Todos são unânimes no que se refere a não conseguirem uma melhor posição no mercado em função de sua incompetência enquanto gerente.

A equipe exige uma atitude de sua parte para mudar esta situação.

Qual seria sua conduta com esta funcionária?

FORMAS COM O CORPO
Dar-se conta da importância de cada indivíduo no processo grupal.

Desenvolvimento: Formar subgrupos de aproximadamente cinco pessoas. O facilitador explica que dirá uma palavra e, simultaneamente, cada subgrupo deverá compor com seus corpos, sem falar, uma imagem que corresponde à palavra dita. (casa, coração, avião, cama, ponte, vela, barco, estrela, ect.)

Comentários: Ressaltar a dificuldade de comunicação quando não se pode falar, mostrar como seria mais complicado de expressar se um dos componentes de qualquer um dos grupos não ajudasse.

EXERCÍCIO DE CONFIANÇA
Fortalecer a confiança em sim mesmo e nos companheiros.

Desenvolvimento: É também conhecido como dinâmica do pêndulo humano. Duas ou três pessoas fecham um círculo com os braços e uma outra pessoa fica dentro desse círculo. Com o corpo mole, ela deve confiar nos que estão segurando-a.

Comentários: Se alguém não tiver confiado nos que seguraram, discutir com o grupo inteiro o porquê da desconfiança, se é sempre que isso acontece e procurar transportar essa brincadeira para o dia a dia e para o relacionamento entre o grupo

ESCOLHA CUIDADOSAMENTE SUAS PALAVRAS
Expressar os sentimentos e pensamentos através do uso de frases que permitam uma boa comunicação.

Desenvolvimento:

1. Formar duplas, sentados

2. Dar lápis e papel a cada um e pedir que listem todas as frases que ouvem freqüentemente no seu dia-a-dia e que consideram agressivas, ofensivas ou que causam desconforto.

3. Escolher mais forte e pedir que encontrem uma forma clara e gentil de dizer a mesma coisa.

Comentários: Essa dinâmica é ótima para treinar o jeito de chegar às pessoas, a forma de como se dirigir a cada um. O facilitador deve discutir sobre isso.

ENTENDENDO A VISÃO HOLÍSTICA
Objetivo: Explicar de forma lúdica o que é visão holística.

Tamanho do grupo: Em torno de 30 pessoas.

Tempo exigido: Cerca 35 minutos.

Material: Barbante ou linha suficientemente comprida - Um balão de aniversário.

Ambiente físico: Sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes.

Processo:

I. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente do todo, mas também é o mesmo que o todo. A essência é o todo e a parte”. (Éfeso)

II. Pede-se para o grupo formar uma grande roda;

III. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da roda e explica-se que ele deve ficar com a ponta do barbante e jogar o carretel para outra pessoa qualquer da roda explicando porque escolheu tal pessoa;

IV. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma parte do barbante (de modo que o mesmo fica esticado entre a 1ª e a 2ª pessoa) e jogar o carretel para outro componente da roda, explicando porque escolheu tal pessoa. Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda tenham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma grande teia, como na figura abaixo:



V. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística. Preferencialmente, o facilitador não deve ler o texto: ele deve explicar com suas palavras, observando que no decorrer do texto a dinâmica continua.

“Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos comparar essas partes com os elementos da natureza, com os funcionários ou departamentos de uma empresa ou com as células de um ser vivo. É importante perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que o todo (seja a Natureza, a empresa ou o organismo de um ser vivo) viva e funcione adequadamente.

Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de aniversário no meio da teia, de modo que ele fique sustentado e em equilíbrio sobre a mesma).

Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o equilíbrio ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão esteja perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem entre si.

Tudo o que há no Universo são considerados todos em relação às suas partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. Por exemplo: um átomo forma uma molécula que forma uma célula que forma um organismo vivo que forma a parte viva de um planeta que é uma parte da galáxia que é um elemento do Universo. E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se mantêm mutuamente.

A partir de agora o facilitador tira da mão de cada um pedaço de barbante deixando-o cair, enquanto isso, continua-se a explicação do que está acontecendo.

Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes tentam se sobre por as outras, onde o ser humano torna-se predador de seu semelhante. São as classes dominantes em posição de poder que atuam ou de forma preconceituosa, ou com ênfase na competição e não na cooperação. E o que acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando não há a colaboração de todas as partes? (nesse momento todos já largaram sua parte do barbante e o balão está no chão) Acontece o mesmo que aconteceu com esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele desmorone (o facilitador pega a bola). Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos pegarem sua parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser tarde demais (estoura-se a bola).

Todo empresário e o seu pessoal gerencial devem ter uma visão holística de sua empresa, porém a maior parte dos dirigentes atinge o seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo.

No mundo dos negócios, com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é observada. Descobrem-se também maneiras inusitadas de se administrar, com a possibilidade de progredir e ter lucros aumentados dentro de uma relação harmônica com o meio ambiente. O sucesso de uma empresa deixa de ser quantitativo (onde se busca apenas a maximização de índices de lucratividade) e passa a ser qualitativo, onde a qualidade é medida a partir das necessidades de todos os elementos que estão envolvidos no processo empresarial: a administração, os funcionários, a estrutura da empresa, a sociedade e todo o meio ambiente ao redor.

VI. Convém notar que a aplicação deste exercício exige certa maturidade do grupo.
Dinâmica para nucleação, trabalho em grupo
Dinâmica: - Construção da casa


Objetivo: Mostrar ao grupo o que é nucleação e quais seus passos.
Destinatários : grupos de jovens iniciantes
Material : canudos plásticos, durex, papel e caneta.
Divide-se o grupo em várias equipes, e escolhe-se um secretário para cada
equipe. Entrega-se para cada equipe um pacote de canudinhos e ao secretário
uma folha de papel e caneta. Pede-se que a equipe construa uma casa, e o
secretário deverá escrever tudo o que for dito, todo o planejamento que a
equipe fizer ou falar, e não deve dar palpite na construção da casa.
Desenvolvimento:
1- O animador divide o grupo em equipes com igual número de pessoas, entrega
o material e pede que construam uma casa. Define um tempo de 15 minutos.
2- O animador chama uma pessoa de cada equipe, entrega uma folha de papel e
caneta e lhes pede para escrever tudo o que for dito pelos participantes da
equipe durante a construção da casa.
3- Em plenário as casas serão expostas para que todos possam ver as casas
construídas.
4- O secretário de cada equipe vai ler para o grupo o que sua equipe
discutiu enquanto construía a casa.
Avaliação:
. Para que serviu esta dinâmica ?
. Em que fase da construção nosso grupo está ?

Retorno e nova dinâmica de grupo
Olá a todos! estou voltando aos poucos das férias que dei dos blogs e da internet, postei algumas coisas só pra não deixar o blog morrer, mas agora voltei colocando material.

Lembrando a todos que o material para o 7 de setembro já está disponível assim como muitas e muitas sugestões de brincadeiras para o dia das crianças! Então se antecipe e poupe correria nas vésperas dessas grandes datas!

estou colocando mais algumas dinâmicas e espero que vocês curtam!



Dinâmica: - A família ideal

Destinatários: grupos de jovens que se reúnem a algum tempo.
Material: oito corações de papel; em cada um deles estará escrito uma
característica da família ideal: comunicação, respeito, cooperação, união,
compreensão, fé , amizade, amor.
Desenvolvimento;
1- O animador convida os presentes a formarem, espontaneamente, equipes em
número não inferior a cinco pessoas. Escolhem um nome de família e,
colocando-se a uns cinco metros do animador, ouvem as regras da dinâmica.
A dinâmica consiste em descobrir a equipe que melhor reflete as
características de uma família ideal. Para isso, todos devem enfrentar uma
série de provas. Para algumas, são concedidos vários minutos de preparação.
Outras, porém, devem ser realizadas de imediato. A família (equipe) que
vence uma prova, recebe um coração. As últimas atividades realizam-se em
conjunto (duas equipes se unem).
2- O animador vai propondo as equipes as diferentes provas:
a) A família que chegar primeiro junto a ele, com a lista
de todos os seus integrantes, recebe o coração da
Comunicação.
b) A família que melhor representar uma cena familiar,
recebe o coração do Respeito. Dispõem de quatro minutos para a
preparação desta prova.
c) A família que conseguir formar primeiro uma roda de
crianças, recebe o coração da Cooperação.
d) A família que conseguir primeiro cinco cadernos e cinco
lápis ou canetas, recebe o coração da Compreensão.
e) A família que melhor representar, através da mímica, um
ensinamento de Jesus, recebe o coração do Amor. As equipes
dispõem de quatro minutos para preparar esta prova.
f) As famílias (nesta prova, trabalha-se em conjunto com
outra equipe) que apresentarem a Miss ou o Mister
mais barrigudo (usam-se roupas), recebem o coração da União. As equipes
dispõem de três minutos para se preparar.
g) As famílias (as mesmas equipes em conjunto) que apresentarem o melhor conjunto vocal, recebem o coração da Amizade. As equipes dispõem de quatro minutos para se preparar.
h) As famílias (as mesmas) que apresentarem o melhor "slogan" pela igreja, recebem o coração da Fé. dispõem de quatro minutos para se preparar.
3- Em equipe avalia-se a experiência:
. Para que serviu a dinâmica ?
. Como cada um se sentiu durante o exercício ?
. Como foi a participação de sua equipe ?
4- As respostas são comentadas em plenário e, a seguir, associa-se esta
experiência à vida do grupo.
. De que maneira podemos associar a dinâmica à vida do grupo ? . Que podemos fazer para que haja mais integração ?
Dinâmica: - Todos Juntos (Canção/ Debate) - amizade

Destinatários: Grupos de Jovens ou de adultos formados a algum tempo
Material: cópias da canção Amigo, um k7 com a canção ou alguém que possa
cantá-la com acompanhamento.
Desenvolvimento:
1 - O animador distribui o material e convida a ouvir a canção.
2 - O grupo entoa a canção. Ao terminá-la, começa o debate.
3 - As respostas serão comentadas em plenária. o animador ajuda a associar a
mensagem da canção à vida do grupo.
Para isso as seguintes perguntas podem servir de apoio:
. O que é preciso para se construir uma vedadeira amizade ?
. Quais são, no grupo, os elementos que nos separam ?
. Que pode ser feito para fortalecer a união do grupo ?
4 - Avaliação:
. Para que serviu a dinâmica ?





Dinâmica: - Boas Notícias (para escrever e refletir)
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos
Material: uma folha de papel e lápis para cada pessoa.

Desenvolvimento:
1- O animador pode motivar o exercício da seguinte maneira: "Diariamente,
todos nós recebemos notícias, boas ou más. Algumas delas foram motivo de
grande alegria e por isso as guardamos com perfeita nitidez. Vamos hoje
recordar algumas dessas boas notícias ".

2- Logo após, explica como fazer o exercício: os participantes dispõem de 15
minutos para anotar na folha as três notícias mais felizes de sua vida.

3- As pessoas comentam suas notícias em plenário, a começar pelo animador,
seguido pelo vizinho da direita e, assim, sucessivamente, até que todos o
façam. Em cada uma das vezes, os demais participantes podem dar seu parecer
e fazer perguntas.

4- Avaliação
. Para que serviu a dinâmica ?
. O que descobrimos acerca dos demais ?

Cantigas de Roda

Cantigas de Roda
1- Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional

2 - Pirulito Que Bate Bate
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu

2 - Samba Lelê
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas

Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)

Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora

Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa

Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha

Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora

3 - O Cravo e a Rosa
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada

O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar

4 - Capelinha de Melão
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !

5 - Ciranda Cirandinha
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora

6 - Nesta Rua
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

7 - Atirei o Páu no Gato
Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!!

8 - Fui no Tororó
Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada

Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !

Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !

9 - Pézinho
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pézinho
Seu pézinho bem juntinho com o meu (BIS)

E depois não va dizer
Que você se arrependeu ! (BIS)

10 - Mineira de Minas
Sou mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais (BIS)

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá !

Sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo (BIS)

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá !

11 - Cai Cai Balão
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !

Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar !

12 - Boi da Cara Preta
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta

Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho

13 - Terezinha de Jesus
Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão

Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração

Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço

14 - Peixe Vivo
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria

Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

15 - O Meu Boi Morreu

O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro,oh Morena
Lá no Piauí

O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca
16 - A Rosa Amarela
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa

Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete)



17 - A Gatinha Parda
A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?

Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-páu

18 - A Barraquinha
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar

Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha

19 - Balaio
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão

Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não

Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão

20 - Boi Barroso
Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré

Refrão Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou me embora
Não sou daqui,ai, sou lá de fora

Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido
Deixando rastro na areia logo foi reconhecido

21 - O Pobre Cego
Minha Mãe acorde, de tanto dormir
Venha ver o cego, Vida Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir seu caminho

Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo o caminho

22 - Tutu Marambá
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar (repete)

Durma nenem, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e Mamãezinha em Belém

Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar (repete)

23 - Sapo Jururu

Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento

24 - Ai, Eu Entrei na Roda
Refrão - Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar

Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um

Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar

Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda

Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira

Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do pé

25 - Cachorrinho
Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar

Refrão - Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !
Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !

Atirei um cravo n’água de pesado fou ao fundo
Os peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.

26 - O Meu Galinho
Há três noites que eu não durmo, ola lá !
Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, ola lá !
Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.

Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá !
No sertão do Ceará !

27 - Que é de Valentim
Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás
Que é de Valentim ? É um bom rapaz
Que é de Valentim ? Valentim sou eu !
Deixa a moreninha, que esse par é meu !

28 - São João Da Ra Rão
São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela

Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra

Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer

Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs

29 - Vai abóbora
Vai abóbora vai melão de melão vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quizer aprender a dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha
30 - Na Bahia Tem
Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém , ô Ia-iá
Na Bahia tem ! (repete)

31 - Vamos Maninha
Vamos Maninha vamos,
Lá na praia passear
Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar (bis)

Nossa Senhora esta dentro,
Os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

O barquinho ja vai longe ...
E os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis)

32 - Roda Pião
O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)

Refrão Roda pião, bambeia pião ! (bis)

Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)
Atira a tua fieira, ó pião ! (bis)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)

33 - Meu Limão, Meu Limoeiro
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá
34 - Escravos de Jó

Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)

35 - A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !

A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !

A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim

A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura

A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado



36 - Pai Francisco

Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão.
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado